Rito: Acordar a Montanha
Acontecimento apresentado a 31 de julho de 2021
A montanha sangra e grita por socorro. O seu choro é ignorado, diluído nos ruidosos ecos do mundo veloz e pós-. Penetrada incessantemente. Esventrada e exposta. Reduzida, descolorada. A montanha contem o seu sono até não poder mais. O colosso pacífico, que na sua quietude inspira os sonhos dos povos, sucumbe. A sua transformação revela a obra maligna das máquinas do homem. A sua escuta passa a terramoto. A montanha acorda e deixa de ser montanha. Em fuga, enquanto se esvai, rebola sobre os seus assassinos.

Este rito sucedeu-se na Oficina Cobalto, inserido no evento "Landscapes | Ciclos da Paisagem".

Ficha técnica:
Interpretação: Simão Collares
Música e som: MSP
Figurino: Beatriz Verissimo
Cenografia: Rita Cruz; Inês Sarmento
Assistente de Criação: Inês Carneiro
Interpretação - Simão Collares

Música e som - MSP

Figurino - Beatriz Verissimo

Cenografia - Rita Cruz | Inês Sarmento

Assistente de Criação - Inês Carneiro